Todo conteúdo é distribuído
gratuitamente no Blog Garoto Cristão. É proibido qualquer tipo de
comercialização ou cópia desse material sem prévia autorização do Ministério
GC.
Autor: Jonatan Cunha,
líder do ministério Garoto Cristão
-
Antes de ler o Capitulo 4, leia o terceiro capítulo clicando AQUI.
EM DEUS, EU SOU FORTE.
Acordei.
Que canseira, é só sono. É tão ruim acordar cedo. Coloquei meu celular na
soneca. Mais 5 minutos preciosos de sono. Quem nunca fez isso?
PLIM PLIM PLIM PLIM
-Aff. Já? Óh não,
vou colocar mais 5 minutos. ( cinco minutos depois)
PLIM PLIM PLIM PLIM
- MARRRRRRCOS,
desliga isso! É a segunda vez que toca, quem vai acabar perdendo o sono com
esse barulho todo sou eu.- Disse Mateus, deitado na cama e com o travesseiro em
cima da cabeça.
Levantei para
evitar maiores discussões. E como em todas manhãs fui para faculdade. Na parada
de ônibus fiquei pensando em Cintia, será que a encontraria novamente? Sentei e
esperei meu busão.
Olha lá! Tá chegando! Dei o sinal, entrei,
passei pela catraca na esperança de que Cintia estaria do outro para
conversarmos, ela era uma ótima companhia. Para minha decepção ela não estava.
Sentei perto da porta de saída, quando de repente:
- Oi Marcos.
Olhei para trás.
Meu coração palpitou mais forte, levei um susto meu sangue fervia por dentro,
era muita adrenalina. Era como se um furação passasse por dentro de mim. Era
Viviane.
-Oi Viviane, tudo
bem?
- Marquinhos você
se assustou?
- É que não
esperava por você! Você nunca anda de ônibus, sempre no carro de seu pai.
- O carro do papai
quebrou.
-Para onde você ta
indo?
- Para o mesmo
lugar que você!
- Agora você é
universitária também?
- Ainda não, é que
estou indo na biblioteca de sua faculdade. Tenho um trabalho para pesquisar lá
do meu cursinho. Sabe como é, né? Vida de estudante de cursinho, tem que
estudar bastante para ver se passa no vestibular...
- Humm sei sim, mas
você vai logo para uma biblioteca universitária, tem tantas bibliotecas
melhores, com conteúdos que correspondem com aquilo que você deve estar
estudando.
- Foi Janes que me
indicou essa biblioteca. Acho que ela estuda com você! É uma baixinha, do
cabelo preto cacheado. Você conhece?
- Conheço sim, hoje
a noite iremos até fazer um trabalho em equipe.
- Ela me disse que
você é um ótimo aluno, sempre tira as melhores notas.
- É, eu me esforço
bastante, tem que estudar para garantir o futuro. Afinal, a gente colhe o que
planta.
- E que trabalho é
esse que vocês vão fazer?
- É sobre assuntos
de anatomia, é bem interessante.
- Legal, estou
pensando em fazer vestibular para algo na área da saúde. Vou prestar vestibular
para essa sua universidade. Gosto muito dela, acho que tem um bom ensino.
Nessa hora minha
ficha caiu. Viviane queria mesmo era estar perto de mim. Para quando eu
estivesse aparentemente vulnerável, ela dá o bote.
- Que curso você
quer fazer? – eu perguntei.
- Talvez medicina
ou Nutrição.
- Acho que você
daria mais certo com nutrição. Ou você pode cursar os dois, seria um nutrólogo.
- Nutrólogo?
- Sim, uma pessoa
formada em medicina e depois em nutrição.
- Aí, seriam quase
10 anos de faculdade! Só de pensar, me desanimo.
- Deve ser puxado
mesmo ser nutrólogo, acho que vou ficar mesmo só com o curso de nutrição.
- Viviane, estamos
chegando. Me acompanha que vou te levar na biblioteca.
Entrando na
faculdade, Viviane disse:
- Vamos na
lanchonete primeiro? É que ainda não tomei café!
Viviane era muito
esperta, queria ficar perto de mim o maior tempo possivel. Duvido que ela não
já comeu!
- Vamos sentar aqui
Marcos a mesa está vazia.
- Aqui tem pão com
patê, é bem gostoso.
- Viviane acho que
já vou, daqui a pouco minha aula começa.
- Você disse que ia
me levar na biblioteca. Eu como rápido, tenho certeza que você não vai perder sua
aula.
- Tá ok, vou
esperar você.
- E você tá
namorando com alguma garota da faculdade?
- Viviane se você
começar a perguntar essas coisas eu vou para sala.
- É curiosidade
Marcos, eu não posso saber mais sobre você?
- É por que não
somos mais namorados, ou íntimos como namorados...
- E se eu te disser
que tenho ciúmes de você?
Nesse momento
Viviane passava a mão nos cabelos, fazendo charminho para mim. Quando uma
garota passa a mão no cabelo desse jeito, desconfie, ela está sugerindo algo.
- Mas você não
precisa ter ciúmes, nós não somos mais namorados, somos amigos. Só amigos e
nada ma...
- É que eu ainda
gosto de você – ela me interrompeu.
Nessa hora meu
coração ficou gelado, é como se eu estivesse acabado de tomar um banho de água
fria. Minhas mãos começaram a suar, e eu acho que ela começava a perceber isso.
- Marcos, você é o
garoto que eu sempre quis. Posso me relacionar com muitos, mas é você quem eu
quero, é você quem eu gosto. Não consigo parar de pensar em você. Sabe aquela
vez que você foi em casa e que te ofereci a torta de Morango? E depois nós nos
relacionamos? Isso é uma prova que nós fomos feitos um para o outro, tenho
certeza que você não me esqueceu por completo.
Meus olhos
começaram a ficar fitados em Viviane, eu não piscava mais. Poxa! Ela conseguiu
novamente mexer no formigueiro da minha alma. Meus pecados estavam sendo
jogados na minha cara, e a vontade de fazê-los novamente aumentava. Nessa hora
percebi que deveria era ter saído para sala de aula. Por que eu fiquei, se
sabia que aquilo poderia acontecer?
Deus começava a
falar comigo. Ele me dizia que eu precisava me afastar dela, que meus ouvidos e
meus olhos eram portais de entrada para minha alma. Se minha alma desejasse
Viviane, possivelmente iria querer concretizar os desejos da minha alma na
minha carne. É na alma onde estão nossos sentimentos, nossas vontades, nossos
“eus” e é na carne que eles são consumados. Mas se nós somos carne, alma e
espírito, e minha alma estava gritando por Viviane, então eu deveria buscar
mais pelo espírito. Pois é ele que mortifica a carne e alma. BIIIIINGO!
- Viu? Você está
pensativo, acho que ainda gosta de mim – ela disse.
- Não. Não gosto.
Eu gosto de tortas de morangos – eu ironizei.
- Marcos, você como
sempre bem engraçadinho. É por isso que eu gosto de você. Quando mais difícil o
garoto é, mais incrível ele se torna como namorado.
- Para depois você
me jogar fora... Eu sei Viviane, você não fica com um cara só. Se eu fosse
casar com você não teria um futuro feliz.
- Eu sou fiel.
- Você Fiel? – eu
sorri.
O clima começou a
ficar pesado. Viviane começava a se irritar. A conversa que ela planejou ter
comigo, começava a desandar.
- Sim, sim. Eu acho
você infiel.
- Marcos, eu nunca
trai você na época que namorávamos.
- Mas você já traiu
seu próprio pai, que é pior! Você acha que eu não percebia sua convivência em
família? Uma garota que trata mal os pais, quando ela casa provavelmente vai
tratar o marido da mesma forma, ou parecido. Eu não quero isso para minha vida.
- Mas eu sei que
você me ama e me deseja. Lembra da varanda la de casa?
Viviane começava a
jogar meus pecados na minha cara. Ela mudou de assunto para que eu não ficasse
no domínio da situação. Nessa hora, foi como se eu ficasse mudo. O que falar
diante disso? Ela estava certa! Aquilo me marcou muito.
- Viviane isso é
passado, eu não vivo de passado. Vivo de futuro. Por que o que importa são as
coisas que fazemos no presente, nosso futuro é conseqüência do agora. Eu decidi
não me relacionar mais com você.
A garçonete chega
na mesa:
- Tá aqui seu
sanduiche e seu suco. Bom apetite.
Viviane começa a
comer.
- Quer um pedaço,
Marcos?
- Não, obrigado.
- Tá uma delicia
esse sanduiche, acho que venho aqui mais vezes.
Nessa hora pensei:
“É uma desculpa para ela poder me ver”. Viviane era muito estratégica, ela é
insistente e nunca desiste até conseguir aquilo que ela quer. Isso me preocupa.
- Vamos Viviane
come mais rápido, minha aula já começou.
- Já estou
terminando.
- E ai vamos na
biblioteca?
- Vamos sim.
Chegando lá Viviane
disse:
- Obrigado
Marquinhos, você é um amor. Nos vemos mais vezes por aqui.
Ela veio e deu um
beijo na minha bochecha como forma de agradecimento. Porém, eu virei o rosto.
- Poxa marquinho! O
que foi?
- Não precisa me
beijar para agradecer.
- Você me fez
passar vergonha, tá todo mundo olhando para nós.
- Na verdade, foi
você que se fez passar vergonha, nós não temos mais nenhum tipo de intimidade.
- Um aperto de mão
é suficiente. É a melhor forma de se agradecer.
- Não precisa ser
grosso comigo.
- Não estou sendo
grosso, pelo contrário, estou sendo gentil com você. Afinal, ti trouxe até aqui
e ainda estou perdendo minha aula. Estou indo.
- Calma! Calma!
Isso aqui é para você!
- Nossa legal! É
muito bonita essa pulseira, obrigado.
- Vai lá para sua
aula Marcos que agora eu me viro sozinha por aqui.
Saí da biblioteca,
coloquei a pulseira no meu braço e fui para aula. Na sala nenhuma novidade, só
trabalhos, trabalhos, e trabalhos...
- Marcos bem que
você poderia almoçar hoje lá em casa. Queria conversar com você. - disse
Ricardo
- Tudo bem, só vou
avisar mamãe para ela fazer menos comida lá em casa, daí eu ti dou a resposta.
Cheguei na casa de
Ricardo, a mãe dele me recebeu de abraços abertos como se eu fosse filho dela.
Mais uma vez olhei para mãe dele, ela me lembrava alguém. Mas quem? Ricardo me
levou para o quarto dele, com a voz trêmula disse:
- Marcos preciso
contar algo para você. Primeiro peço desculpas por não contar antes.
- Mas contar o que?
-É sobre seu irmão,
Matheus.
- O que tem o
Mateus?
- Um tempo atrás,
eu estava no bar do Zeca lá da rua Atlântida. Você sabe aonde é?
- Sei sim.
- Pois é, nessa época
eu estava fraco na fé. Freqüentava direto esse bar, talvez nunca tivesse me
convertido. E por lá conheci Matheus. Falei com ele umas três vezes. E na
ultima ele deu em cima de mim. Mas eu não dei bola, meu problema é com mulher,
é uma área onde Deus ainda esta me tratando. Nisso minha irmã, tem me ajudado
muito. Orado por mim, jejuado por mim.
- Ricardo eu já
sabia disso sobre Matheus. Eu estou orando por ele direto. Fui atrás dele no
bar do Zeca e vi ele beijando outro cara. - eu disse.
- Então você sabe
disso também?
- Sei sim. Vou te
contar algo.
- o que?
- Matheus se
converteu.
- É sério?
- Sim, ele chorou
muito. Deus tocou no coração dele. Até escrevi um bilhete para Matheus. Dizendo
que nosso coração é como uma casa, e que Jesus tinha não só quer entrar na
sala, mas principalmente no quarto, banheiro, nas partes mais ocultas da casa.
- Nossa! Eu tenho
que Deixar Deus fazer isso na minha vida também. Quero que ele entre no
banheiro da minha vida, nas partes mais sujas e fedorentas. Que ele me limpe
com a água da vida. Eu quero muito Marcos, voltar de vez ao evangelho mas ainda
me sinto preso sabe? Já vivenciei tantas coisas no mundo, e tudo isso ta na
minha mente, é como se fizesse parte de mim. Eu não quero só usar uma camisa de
cristão “ Senhor do exércitos” mas quero viver esse reino que eu sei que
existe.
- Posso orar por
você?
- Pode.
Coloquei uma das
minhas mãos no ombro de Ricardo e a outra no peitoral dele, comecei a clamar a Deus:
- Senhor, tu sabes
o que se passa na vida de meu irmão. Eu te peço Deus que o senhor venha tocá-lo
com tua doce presença. Inunda Deus a vida de meu amigo com tua graça, enche ele
de amor e paz. Tu és um Deus de maravilhas, eu te clamo Deus abre os céus sobre
esse quarto, manifesta teu poder sobre esse lugar, sobre Ricardo. Unge ele com
teu óleo de alegria, traz arrependimeto senhor, trás arrependimento Deus. Sem
arrependimento nós não podemos te tocar. Por que não queremos apenas te ver,
mas queremos ver tua face. Queremos mais intimidade contigo Deus...
Nessa hora Ricardo
soluçava de tanto chorar, o meu rosto já estava inchado de tantas lágrimas.
Ricardo se ajoelhou, e começou a render adoração a Deus, ele falava:
- Deus recebe minha
adoração, eu estou aqui diante de ti PAAAAAAAAAAAAAIIII. Meu papai ouve o
desespero do meu coração, estou desesperado por essa presença maravilhosa. Por
que apesar de eu ter caído várias vezes tu tens misericórdia de mim, estás do
meu lado,não desiste de mim.
O Tapete do quarto
já parecia um lago. Estava todo molhado de lágrimas. Olhei para Ricardo e ele
estava jogado em cima do tapete, deitado no chão, ele chorava e berrava: PAPAI
É TÃO BOM SENTIR TEU TOQUE, PAPAIII, PAAAAPAIII, TE AMOOOO, TE AMOOOO.
Levantei fui ao
banheiro lavar meu rosto enquanto Ricardo adorava. Olhando no espelho meus
olhos estavam vermelhos. Passei uma água no rosto, e dei uma respirada. Ricardo
entra no banheiro com os olhos vermelhos também. Eu sorri e disse:
- Você ta parecendo
um Vampiro!
- Acho que você não
deve ter olhado para sua cara, né? – ele sorriu.
- Mas seus olhos
ainda estão mais vermelhos que os meus. Lava aqui na pia seu rosto, para
disfarçar. Sua mãe e seu pai não são cristãos, eles podem estranhar.
- Não queria sair
da presença de Deus, a gente tem mesmo que almoçar? – ele sorriu.
- Eu também não
queria, por mim passava a tarde toda orando. Mas temos que ir almoçar seus pais
devem estar nos esperando.
Chegando na mesa do
almoço:
- Nossa! Lasanha,
eu sou apaixonado. – eu disse.
- Ricardo seu pai
já chegou, almoçou e já foi embora para o serviço dele. Você demorou, né? Mas
sua irmã ainda não chegou, o estagio dela deve tá puxado!
PLIM PLOM PLIM PLOM
- A campainha
tocou, deve ser ela, vai lá Marcos abrir a porta por enquanto que Ricardo me
ajuda a colocar a comida em cima da mesa.
Ao abrir a porta da
casa de Ricardo uma surpresa:
Hahahahahaha sabia que Cintia era irmã de Ricardo....
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, que lindooooooooooo! *-*
ResponderExcluirMano ta muito bom mesmo
ResponderExcluirAIIIIIIIIIIIIIII quero maisssss!!!
ResponderExcluir